21/08/2010

Funk.

Este post contém conteúdo agressivo derivado de opiniões pessoais. Caso não concorde com o que está escrito, pau no seu cu! Mesmo que faça um estardalhaço ao redor do conteúdo, minha opinião continuará a mesma, assim como a sua permanecerá estática, portanto, evite comentários banais.

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O verdadeiro funk é uma mistura de soul music e soul jazz. Até ai tudo bem, não? Concordo que se o funk acabasse por aí já estaria de bom tamanho, mas sempre há um infeliz que inova e acaba fazendo merda. Pois é, por causa de um grande inovador escrevo sobre algo repugnante: o funk carioca.

O funk carioca é uma alternativa muitíssimo alternada do Soul. O Soul é um ritmo dançante, completamente tolerável, no entanto, como disse anteriormente: a falta de alternativas gera uma alternativa alternada. Com a difusão do gênero pelo planeta, o soul tornou-se um ritmo popular; a popularidade foi tanta que envolveu até mesmo aqueles que não possuíam meios viáveis de obter informações relevantes a respeito deste. Trocando em miúdos, o soul virou uma pandemia. Porém, a propagação do ritmo chegou até os ouvidos errados; os ouvidos brasileiros.
O povo brasileiro é invejoso. Ao observar o sucesso ocasionado pelo Soul, surgiram aqueles que se sentiram ofendidos por serem menos sucedidos que o James Brown e por causa disso decidiram trilhar um caminho semelhante ao do mesmo -- sabendo que jamais seriam uma faísca do que ele era, mas sabe como é, brasileiro não desiste... O que isso gerou? Inovação, ou seja, fodeu.
O estopim para a divulgação do funk ocorreu por intermédio de uma dupla completamente inusitada: Claudinho e Buchecha. Você lembra? Infelizmente sim, presumo... De qualquer forma, conforme os hits implacavam, outras pessoas sentiam inveja deles -- isto é realmente dificíl de acreditar, mas é a realidade -- e decidiram fazer o mesmo. Sabe como? Inovando! Caralho, agora imagine uma inovação do funk desenvolvido por Claudinho e Buchecha. Imaginou? Pois é, o que atiram em nossos ouvidos atualmente nada mais é do que uma alternativa má alternada do projeto de música realizado por Claudinho e Buchecha.
Musicalmente falando, o funk é um ritmo escroto, sua composição musical é baseada em atabaques de macumba que tocam a mesma batida até o término da música, acompanhado de samplers toscos que incrementam de forma hilária a babaquice boçal que é este quase ritmo musical. Outro aspecto que merece ser realçado são os integrantes que compõem um grupo de funk, sendo eles: MC, DJ e bailarinhos. Para ser um MC você só precisa de um microfone de origem paraguaia e uma lan house, para ser um DJ você só precisa de alguma pick-up roubada da Pioneer e, para ser um bailarino, você só precisa dançar de forma semelhante à Lacraia. 
Como todo gênero musical, o funk carioca também tem suas ramificações. Segue a lista destas:
  • Funk Fofinho: Variação destinada ao público feminino. Suas letras relatam relações amorosas má sucedidas, ou seja, é um sertanejo com atabaque e samplers toscos.
  • Funk bOLaDAuM: Variação destinada ao público que se acha fora da lei. Suas letras relatam assaltos, sequestros, roubos, mortes, sexo caliente com a facção rival e drogas, ou seja, é um rap com atabaque e samplers toscos.
  • Funk PROIBIDÃO157naspistalekdoido: Variação destinada as facções existentes nos morros do Lago de Fevereiro. Suas letras relatam, assaltos a uma facção rival, sequestros envolvendo algum membro de uma facção rival, roubos a uma facção rival, (...), ou seja, é um funk bOLaDAuM com atabaque e samplers toscos.
  • Funk Prostiputo: Variação destinada aos ninfomaníacos(as). Suas letras só falam sobre sexo, ou seja, é um bacanal com atabaque e samplers toscos.
 Enfim, é tão fácil ser um MC que arriscarei uma letra de Funk bOLaDAuM:

A primeira fita

Minha primeira fita
foi a carteira da minha mãe.
Roubei, roubei, pra comprar cinco pães.

Na fita do embalo,
segui bolado,
com o segurança logo atrás, ostentando o meu rabo.

Você não sabe como é,
talvez nem imagine,
trato minhas assaduras com... Dermogine.

Mando um salve pro Tonico e também pro Tinoco,
pode crer, o barato é louco!
O tempo passou e estou de saída,
sairei, pois sempre dou após o meio-dia.
[...] 

11 comentários:

  1. "Musicalmente falando, o funk é um ritmo escroto, sua composição musical é baseada em atabaques de macumba que tocam a mesma batida até o término da música"

    OWNED!!!

    USHASHIUSSAHIUSHUIAHUIAHSIUAHSUHAS...

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  2. *riu mais do que o nunca *

    Sério, você devia tentar a carreira de MC. -nn
    Tu escreve muito, e funk é mesmo uma merda.

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  3. HUAHAHUAHUAHUAUHAUHAHUAUHAUHAUHA!
    Amei, amei! XDD
    Teu funk ownou. [????]
    Mc Floydinho! -n

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  4. Que nada, Dann. Esqueci de citar as garotas que não se dão valor e se entregam a orgia de forma deliberada, também esqueci de citar que se não fosse a bendita inclusão digital, nenhum morador de comunidade carente teria acesso a internet, consequentemente a divulgação de músicas deturpadas seriam evitadas de forma extremamente relevante. De qualquer forma, deixei de lado muita coisa, se fosse falar sobre tudo que engloba o funk, escreveria o testamento do futuro.
    Até mais, Dann. Obrigado pela visita! :*

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  5. Eu gosto de funk mas admito que não é meu ritmo favorito. E sim, eu gosto do estilo popular. Que graça teria se toda música fosse somente sobre assuntos intelectuais ou própriamente de um ou dois estilos? As pessoas podem sim se divertir sem serem promíscuas. Aí você pergunta: Ouvindo funk? Sim! Eu acho, inclusive, que a inflexibilidade reduz nossas possibilidades. Definir é limitar. Reflita. *Regina Falange.*

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  6. HEUHEUHEUEHUHEUHEUEHUEHUEHUHEUHEUHE
    Adorei! falou tudo! o/

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Floyd, parabéns pelo blog e pelos textos fodas. E sua música ali me fez rir pacas HUIAHEUIAHEUIHUIEA 8DDDD

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  9. Tem toda razão deste planeta... Funk é pior do que poluição sonora!!! O texto está ótimo, bem escrito, engraçado e verdadeiro!!! Amei seu estilo despojado para expor suas opiniões...
    E para não perder o costume! ODEIO FUNK e tudo que envolve esta droga...

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