22/08/2010

Amizade.

(Abrirei uma exceção para um texto redigido por um amigo. O conteúdo contido no post não faz parte do meu projeto alternativo, no entanto, o texto é ótimo e acho legal compartilhá-lo com vós.)

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Antes de dar ínicio a este post, quero lhes fazer uma pergunta: Ao seu ver, o que significa a palavra "Amizade"? Existem muitas repostas para esta pergunta, algumas boas e outras, bem, não tão boas assim.
Independente de qualquer resposta que sua mente tenha bolado - se é que você perdeu algum tempo, procurando resposta para a pergunta - irá perceber que todas as respostas, independente de quem seja, tem uma palavra ou característica - coloque como desejar - em comum: confiança.
Mais, como fazer esta confiança crescer a pontos inimagináveis, inalcansáveis ou qualquer outra coisa que seja?
Como toda boa construção - foda-se, se você achar ruím a compração que estou fazendo - devemos começar por etapas: alicerce, tíjolos, cimento, paredes, telhados, piso, móveis e por fim, a casa em si.
Devemos dar ínicio à uma amizade apenas se vermos que esta valhe a pena, afinal, não é em uma conversa do tipo:
" - Oi gata, tudo bem?
- Sim e contigo?
- Melhor agora, que estou aqui com você. Vamos nos pegar ali atrás?"
- Claro"
Que irá se dar ínicio à uma amizade duradoura, aliás, isso nem conversa pode ser considerado. Deve-se primeiro criar o alicerce, tudo isso na conversa inicial e se a pessoa lhe for interessante, comece a comprar os tíjolos e assim por diante.
Um dia, irá perceber que, sem mais nem menos, você já está criando as paredes daquela amizade, que na maioria das vezes, se inicia em uma conversa banal, zoação ou bebedeira, não importa a situação. Estas paredes - digo isto por experiência própria, afinal, não escreveria algo sem antes Saber o que estou fazendo - são mais duras que aço, titânio ou qualquer material resistente; capaz de suportar árduas distâncias, simples brigas ou tensas filhas da putisse, de uma das partes (Algo do qual me arrependo, até o momento, diga-se de passagem). Paredes que podem suportar o mais duro de tudo: o tempo.
A Amizade não mudou, e a confiança apenas continuou a crescer, em pontos que nem mesmo você acreditou que chegaria, não fique confuso, afinal, isto significa que você já está colocando os telhados e protegendo tudo aquilo que você mais preza. Já tem admiração pelo seu amigo, que agora, já pode ser chamado de irmão. As coisas podem esfriar um pouco, mais não se assuste, afinal, sempre há um tempo onde todos os relacionamentos, tendem a esfriar, mais nunca irão acabar, não mesmo. Já é hora de escolher o piso para colocar na casa, tarefa díficil, afinal... Deve-se escolher um material que fique adequado para ambos os gostos então, é melhor discutir isso com suas paredes, telhados e afins, uma hora.. Vai descobrir o que irá agradá-la, até que por fim, devemos comprar os móveis. Todo um material delicado, recolhido durante todo aquele tempo que se levou para criar a casa. Anos, semanas, meses... Não importa, é tempo mais que suficiente para descobrir que aquela casa se tornou a coisa mais importante para si, algo que se deve ser admirado, bem guardado e que ninguém, ninguém, pode machucar ou ferir.

É um texto demasiadamente complexo, as comparações são um tanto grotescas, mais se refletir bem, pode-se entender o que realmente é para significar uma verdadeira amizade.
Anyway, estamos 'juntos' há quase 5 anos, Flo. E tipo cara, eu realmente te admiro e prezo por ti. É realmente meu irmão, independente de ser de sangue ou não. Espero que saibas o quanto significa tua amizade para mim, velho... Por isso, não me importo em dizer: "Eu te amo" para ti, afinal, é um sentimento verdadeiro. Logo: Eu te amo, seu puto. <3

By: Uchi.

21/08/2010

Funk.

Este post contém conteúdo agressivo derivado de opiniões pessoais. Caso não concorde com o que está escrito, pau no seu cu! Mesmo que faça um estardalhaço ao redor do conteúdo, minha opinião continuará a mesma, assim como a sua permanecerá estática, portanto, evite comentários banais.

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O verdadeiro funk é uma mistura de soul music e soul jazz. Até ai tudo bem, não? Concordo que se o funk acabasse por aí já estaria de bom tamanho, mas sempre há um infeliz que inova e acaba fazendo merda. Pois é, por causa de um grande inovador escrevo sobre algo repugnante: o funk carioca.

O funk carioca é uma alternativa muitíssimo alternada do Soul. O Soul é um ritmo dançante, completamente tolerável, no entanto, como disse anteriormente: a falta de alternativas gera uma alternativa alternada. Com a difusão do gênero pelo planeta, o soul tornou-se um ritmo popular; a popularidade foi tanta que envolveu até mesmo aqueles que não possuíam meios viáveis de obter informações relevantes a respeito deste. Trocando em miúdos, o soul virou uma pandemia. Porém, a propagação do ritmo chegou até os ouvidos errados; os ouvidos brasileiros.
O povo brasileiro é invejoso. Ao observar o sucesso ocasionado pelo Soul, surgiram aqueles que se sentiram ofendidos por serem menos sucedidos que o James Brown e por causa disso decidiram trilhar um caminho semelhante ao do mesmo -- sabendo que jamais seriam uma faísca do que ele era, mas sabe como é, brasileiro não desiste... O que isso gerou? Inovação, ou seja, fodeu.
O estopim para a divulgação do funk ocorreu por intermédio de uma dupla completamente inusitada: Claudinho e Buchecha. Você lembra? Infelizmente sim, presumo... De qualquer forma, conforme os hits implacavam, outras pessoas sentiam inveja deles -- isto é realmente dificíl de acreditar, mas é a realidade -- e decidiram fazer o mesmo. Sabe como? Inovando! Caralho, agora imagine uma inovação do funk desenvolvido por Claudinho e Buchecha. Imaginou? Pois é, o que atiram em nossos ouvidos atualmente nada mais é do que uma alternativa má alternada do projeto de música realizado por Claudinho e Buchecha.
Musicalmente falando, o funk é um ritmo escroto, sua composição musical é baseada em atabaques de macumba que tocam a mesma batida até o término da música, acompanhado de samplers toscos que incrementam de forma hilária a babaquice boçal que é este quase ritmo musical. Outro aspecto que merece ser realçado são os integrantes que compõem um grupo de funk, sendo eles: MC, DJ e bailarinhos. Para ser um MC você só precisa de um microfone de origem paraguaia e uma lan house, para ser um DJ você só precisa de alguma pick-up roubada da Pioneer e, para ser um bailarino, você só precisa dançar de forma semelhante à Lacraia. 
Como todo gênero musical, o funk carioca também tem suas ramificações. Segue a lista destas:
  • Funk Fofinho: Variação destinada ao público feminino. Suas letras relatam relações amorosas má sucedidas, ou seja, é um sertanejo com atabaque e samplers toscos.
  • Funk bOLaDAuM: Variação destinada ao público que se acha fora da lei. Suas letras relatam assaltos, sequestros, roubos, mortes, sexo caliente com a facção rival e drogas, ou seja, é um rap com atabaque e samplers toscos.
  • Funk PROIBIDÃO157naspistalekdoido: Variação destinada as facções existentes nos morros do Lago de Fevereiro. Suas letras relatam, assaltos a uma facção rival, sequestros envolvendo algum membro de uma facção rival, roubos a uma facção rival, (...), ou seja, é um funk bOLaDAuM com atabaque e samplers toscos.
  • Funk Prostiputo: Variação destinada aos ninfomaníacos(as). Suas letras só falam sobre sexo, ou seja, é um bacanal com atabaque e samplers toscos.
 Enfim, é tão fácil ser um MC que arriscarei uma letra de Funk bOLaDAuM:

A primeira fita

Minha primeira fita
foi a carteira da minha mãe.
Roubei, roubei, pra comprar cinco pães.

Na fita do embalo,
segui bolado,
com o segurança logo atrás, ostentando o meu rabo.

Você não sabe como é,
talvez nem imagine,
trato minhas assaduras com... Dermogine.

Mando um salve pro Tonico e também pro Tinoco,
pode crer, o barato é louco!
O tempo passou e estou de saída,
sairei, pois sempre dou após o meio-dia.
[...] 

16/08/2010

Morte.

Tudo que começa tem um fim. Vida é antônimo de morte e vice-versa. Morte é sinônimo de fim e vida é sinônimo de início. Morte, morte, morte. Palavra impactante, não? De fato, a única certeza que possuímos na vida é que em um dia morreremos. Ninguém pode premeditar, prescrever, evitar, enxergar ou sentir o momento exato de uma morte, ou seja, a única certeza que possuímos é inevitável e invisível. Sendo assim, conclui-se que: A morte está ao nosso redor, mas não podemos evitá-la, portanto, temos que conviver com ela. A única incerteza relativa a morte é a forma na qual esta ocorre.

Como conviver com a morte?

A correria do dia-a-dia torna pensamentos que não envolvem sua rotina diária bloqueados, ou seja, ao menos que seja um coveiro, necrófilo, leigista, gótico ou um serial killer você não pensará na morte em seu cotidiano. Seres humanos normais convivem com a morte de forma súbita, estes só lembrarão desta quando algo ligado a mesma for vinculado. Por exemplo: Sempre imagino qual seria a sensação de morrer queimado após massacrar formigas com uma lupa materializando os raios solares e transferindo-os diretamente ao pobre inseto.
O cérebro humano possui o dom de atrair energias; se você pensa positivo, energias positivas virão até vós e vice-versa. Onde quero chegar? A morte só ocorre para quem acredita numa possibilidade -- mesmo que vaga -- desta.

Alternativas alternadas para a morte:
  1. Viva;
  2. Sobreviva;
  3. Não seja um coveiro, necrófilo, leigista, gótico ou um serial killer;
  4. Não pense;
  5. Não olhe para este post fixamente durante mais de dois minutos.

Post auto-explicativo, portanto, evitarei rodeios. Até mais!

15/08/2010

Alternativa.

O ser humano é engraçado; muito engraçado, diga-se de passagem. Quantas vezes você tomou uma atitude na qual se arrependeu veementemente após executá-la? Muitas, não? Teoricamente isto é normal. Entretanto, o que nos guiou para realizar tal ato? Se repudiaríamos o ato após executá-lo, por quê realizamos? Possuo uma resposta simples para isto: instinto.
Nossos antepassados foram mestres na arte do improviso. Se você analisar de forma leviana um graveto e um punhado de pedras, ousaria citar que dalí sairia fogo? Provavelmente não, correto? Agora coloque-se na pele de um homem de neanderthal: o cérebro pequeno e a cabeça gigantesca -- algumas coisas nunca mudam -- não possuiam estrutura suficiente para realizar um pensamento bem desenvolvido, portanto, é correto afirmar que o punhado de pedras e o graveto foi uma cagada bem sucedida; de fato, uma arte do improviso guiada pelo instinto de sobrevivência. Abandonando o sentimento nostálgico e voltando para atualidade, citarei alguns exemplos de cagadas bem sucedidas que ocorrem diariamente, sendo elas na área musical, artística e randômica.

Cagadas musicais bem sucedidas -- ou nem tanto:
  • Restart;
  • Fresno;
  • Nx Zero;
  • Bonde da Stronda;
  • Katinguelê;
  • Raça Negra;
  • Nirvana;
  • Justin Bieber.

Cagadas artísticas bem sucedidas -- ou nem tanto:

  • Torre de Pisa;
  • World Trade Center;
  • Picasso;
  • Novo Uno;
  • Esculturas.

Cagadas randômicas bem sucedidas -- ou nem tanto:

  • Criação da roda;
  • Criação do papel;
  • Quaisquer outros tipos de criação;
  • Restart;
  • Fresno;
  • Nx Zero;
  • Orkut.

Outro instinto do ser humano que merece ser realçado é o instinto de solucionar problemas -- ou ocasioná-los. Quando possuímos algum problema, sempre buscamos uma alternativa viável para solucioná-lo. Entretanto, o que você faria caso seu problema fosse gerado através de uma alternativa má escolhida, huh? Seguindo seu instinto, buscaria outra alternativa; agora imagino o que seria uma solução alternativa para uma alternativa. Para definir isto preciso explicar o que é uma alternativa, segundo o dicionário, alternativa seria o ato de escolher entre duas ou mais opções, ou até mesmo o ato de escolher uma opção entre outras -- esta se aplica melhor no conceito desta postagem. Com os conceitos explanados posso dar ênfase no meu ponto de vista.

O que seria uma solução alternativa para uma alternativa?

Nada mais é do que alternar sua alternativa tornando-a mais alternativa ainda. Em outras palavras, seria buscar outra alternativa dentro de sua alternativa anterior.

Como faço isso?

Ramifique.

Legal. Mas como faço isso, poarr? --/

Ler o dicionário seria uma boa, btw. De qualquer forma, busque através de seus métodos de obter informações opções que se diferenciem das outras que tomou outrora.

O que usastes antes de escrever este post?

Pó de giz enrolado com folha de mamona. Este é um ótimo exemplo de alternativa alternada, aliás.

Enfim, isto foi a coisa mais alternativa que digitei. Pararei por aqui antes que alterne de forma alternativa o funcionamento do meu cérebro após ler este post.

14/08/2010

Fim.

Ora, como é difícil começar algo... Por onde começo? Não sei! Descrever os intuitos do blog seria uma boa, não?
(...) NÃO!
No decorrer das postagens -- ou até nessa mesmo -- descobrirão qual é o sentido -- se possuir algum -- deste blog.

Início.

É com grande aperto no coração que notifico que esta é minha última postagem. Agradeço a todos que frequentaram assiduamente -- ou não -- este local deturpado e confuso. De qualquer forma, me diverti muito convosco!

Sayonara, bye, bye!