10/05/2013

Yuki - Parte 2.

Cai a noite e em meio a toda aquela escuridão a única coisa que se tornava notável além da luz do luar era um barulho peculiar que lembrava o som de uma lâmina de aço chocando-se contra o solo. Apesar de muitos temerem as madrugadas nos arredores de Fukogawa, Yuki estava de passagem por lá mesmo naquele horário inóspito.

Boatos diziam que uma besta isenta de compaixão habitava aquelas redondezas; um monstro capaz de degolar um ser humano com apenas um golpe e que pelo fato de banhar-se com o sangue de suas vítimas toda vez que as assassinava, possuía um odor terrivelmente indescritível.

Mesmo sabendo de tudo aquilo Yuki não hesitava em caminhar por aquele local, pois seu real objetivo era encontrar a tão famosa besta e eliminá-la. Por quê? Yuki sabia muito bem que se algum dia quisesse mudar o mundo precisaria de algum tipo de fama ou reputação; como seus talentos limitavam-se exclusivamente a mutilar coisas com sua espada, só conseguia ver naquela lenda uma forma de alcançar o primeiro passo daquilo que almejava: fama.

O ruído incessante do fio da espada cortando as pedras no solo assemelhava-se ao som que uma locomotiva fazia durante seu percurso sobre os trilhos. Yuki esperava que tamanho alvoroço chamasse a atenção da tão temida fera e mal percebera que ao invés de caçadora ela já havia tornado-se presa.

A besta movimentava-se como um gatuno por entre a densa vegetação, ocultando qualquer tipo de vestígios de sua localização ao andar por sobre quatro patas, praticamente tornando-se uma só com os arbustos ao redor.

(Continuação somente se o povo curtir).

21/02/2013

Cansei.

Olá.

Venho aqui por meio deste post relatar algo que aconteceu comigo e me deixou relativamente chateado.
E o assunto principal, como de costume, sou eu. Não sei se sou uma fonte de causar discórdia, ou se simplesmente quem convive comigo ama causar discórdia me envolvendo. É praticamente um paradoxo, onde até mesmo quem te "conhece" durante anos age de um dia para o outro como se você fosse um completo estranho. Será que realmente o problema sou eu?
Já cansei de ouvir que tenho um tom soberbo, que me acho demais... E, pasmém, que não valorizo minhas amizades. Escutei até que era hipócrita!

Apesar de demonstrar um certo desprezo pelo que me falaram, parei para pensar em tudo que faço por aqueles que gosto de ter ao meu lado e cheguei na conclusão de que eu poderia fazer mais por todos eles em geral. Afinal, após apanhar de diversas formas da vida, uma coisa tive que aprender: Não importa qual seja a situação na qual você se encontra, tu tem sempre que aprender com os seus erros e buscar ser alguém melhor, pois só encontra a felicidade quem é feliz consigo mesmo.
De qualquer forma, a única coisa que eu gostaria de entender é a falta de tolerância que algumas pessoas tem para relevar os erros alheios. Dentro de minha cabeça paranóica e doentia possuo um conceito de amizade onde aquele que te chama de "amigo" deve permanecer contigo em todos os momentos, não somente quando você está feliz, ou quando tem algo para oferecer; um amigo de verdade é aquele que mesmo quando tu é o maior filho da puta da Terra, continua contigo, mesmo reprovando o que você faz veementemente.

Na verdade, eu que nunca mereci sua amizade. Sim, sou soberbo. Sim, eu me "acho"... Mas só queria que antes de tudo você lembrasse que eu sou um ser humano e que estou completamente passivo a errar, assim como você também está.
Não aponte meus erros em minha face, simplesmente me aponte uma forma de melhorar, pois um amigo de verdade faria isso. Se o seu prazer se encontra em difamar aquilo que já vivi, só para poder confirmar o quão correta está sua opinião sobre mim, fico feliz em nunca mais te chamar de amiga novamente.

Fim.